6 tendências para o setor imobiliário nos próximos meses
A situação pandémica global provocada pela Covid-19 veio trazer um período de insegurança a diversas áreas da economia mundial. Quase um ano e meio após o início da pandemia em Portugal, importa tentar decifrar que caminhos seguirão o setor imobiliário no país. Dados recentes evidenciam 6 possíveis tendências para os próximos meses.
Investimentos avultados
O investimento imobiliário estima-se que seja elevado num futuro próximo. Tal prognóstico pode encontrar justificação na força que a oferta tem, no momento; no investimento que se espera a nível internacional; e nas expetativas quanto à aptidão de investimento, por parte de empreendedores nacionais.
Financiamento manterá os seus interesses
As instituições financeiras continuarão a debruçar-se sobre os domínios do residencial, da logística e retalho alimentar, assim como em operações de rendimento acordadas com inquilinos cuja qualidade de crédito seja forte.
Mais investimento em setores alternativos
A pandemia, os consequentes confinamentos e respetivas alterações no ritmo de vida, no modo de trabalhar e estudar, poderão, possivelmente, provocar um aumento do investimento em setores como espaços de co-working e residências de estudantes.
Procura por escritórios
Neste campo, estima-se que a procura por espaços destinados ao estabelecimento de empresas e atividades profissionais continuará a ser um setor em crescimento. Esta tendência, deve-se sobretudo à procura contínua de empresas internacionais, nomeadamente as que desempenham atividades na área tecnológica, de se estabelecerem também em Portugal. No que concerne ao modelo de trabalho, prevê-se que o futuro das empresas será baseado num paradigma híbrido, com momentos presenciais e momentos em teletrabalho, o que não afetará o domínio dos escritórios.
Recuperação do turismo
Em Portugal, espera-se que o turismo trace um caminho de recuperação até 2023-2024, época em que é expectável que a afluência de turistas seja semelhante a valores pré-pandemia. No entanto, à partida, esta evolução poderá registar-se a ritmos diferentes, dependendo das regiões do país. Outra tendência que se espera duradoura é a opção pelo turismo de natureza, em zonas de densidade populacional menor, pelo que unidades hoteleiras destas regiões poderão sair beneficiadas.
Redução nos preços das casas
A queda que se prevê no preço das casas é ligeira, nos próximos meses, sendo as casas em segunda mão as mais lesadas, neste processo. Ao nível de transações, prevê-se que 2021, na sua totalidade, seja muito semelhante a 2020, que contou com certa de 165 mil imóveis vendidos.
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