Qual a relevância da comunicação não verbal e de que forma podemos utilizar em nosso benefício?
Reconhece a importância da comunicação não verbal?
Que todas as pessoas devem atentar sobre as palavras que expressam, ou seja sobre a sua comunicação oral, é um facto amplamente reconhecido e estudado nos mais variados contextos, do profissional, ao pessoal.
No entanto, a comunicação é um campo muito mais abrangente e heterogéneo do que a ideia meramente associada às palavras permite transparecer. Ao entrar um pouco mais em profundidade no domínio da comunicação não verbal é percetível que o segredo para uma comunicação de sucesso muitas vezes se encontra no que não é dito.
A comunicação não verbal abrange mensagens implícitas, codificadas em gestos, expressões faciais, indumentária, entre outros. Muitos destes pontos são praticamente involuntários, partindo do subconsciente. Afinal, quem nunca expressou um sentimento com o rosto, sem proferir uma única palavra?
O impacto deste campo na comunicação oral é tremendo, podendo alterar o sentido daquilo que é dito ou guiar o interlocutor da conversa em leituras distintas da mensagem proferida. A postura corporal, o à-vontade com que se estabelece contacto visual, o tom e o ritmo do discurso, as escolhas feitas ao nível do aspeto físico, as já referidas expressões faciais e a maneira como os movimentos são feitos são exemplos.
A questão que se coloca é: como potenciar esta vertente tão orgânica e espontânea da comunicação?
Contacto Visual
Manter o contacto visual (sem encarar fixamente alguém, ao ponto do desconforto) demonstra interesse na outra pessoa. É também uma poderosa ferramenta, no que concerne a gerar empatia em primeiras impressões. Sentimentos como o cansaço, a tristeza e a apatia refletem-se com frequência no olhar, não fossem os olhos “o espelho da alma”. Portanto, é muito importante trabalhar o contacto visual também no sentido de demonstrar energia e foco genuíno.
Manter uma postura corporal aberta e espaçosa
Este passo é fundamental para afirmar presença e confiança. Posturas como braços cruzados são pouco recomendáveis, na medida em que transmitem um estado de espírito defensivo, fechado à novidade, gerando um clima inconsciente de desconfiança e receio, avesso à criação de laços.
Neste âmbito, um outro detalhe a ter em atenção são os pés! Ao contrário do que se possa pensar, a direção dos pés de uma pessoa numa conversação aponta para onde está o seu interesse ou concordância.
Quanto à zona do tronco, deverá ser favorecida uma posição de retidão, a par do posicionamento dos ombros para trás. Isto transmite uma personalidade aberta, segura, tranquila e de confiança. A mesma lógica de retidão (sem inclinar para cima ou para baixo) deve ser aplicada ao posicionamento do rosto.
Adquirir consciência do contexto
Este terceiro passo é uma regra global para aplicar em todas as situações e que consiste em criar uma postura vigilante face aos diversos contextos. O à-vontade, a indumentária, o tom do discurso, são tudo situações que podem adquirir facetas heterogéneas e todas elas estarem corretas, deste que aplicadas no momento certo.
Siga estas dicas e pratique a sua comunicação não verbal!
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